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Instituições de pagamento: o que são e como funcionam

Se você já usou um aplicativo de celular para pagar um boleto ou transferir dinheiro, provavelmente contou com uma instituição de pagamento. Elas são empresas criadas para facilitar a troca de dinheiro, sem precisar de uma conta bancária tradicional.

Ao contrário dos bancos, que recebem depósitos, concedem crédito e guardam o dinheiro dos clientes, as instituições de pagamento focam em movimentar recursos. Elas podem emitir cartões de crédito, débito ou pré-pago, gerar boletos, oferecer carteiras digitais e até abrir contas de pagamento que funcionam como microcontas.

Principais serviços oferecidos

O portfólio costuma incluir:

  • Carteiras digitais: aplicativos que guardam saldo e permitem pagamentos via QR Code ou NFC.
  • Cartões pré-pagos: sem vínculo a uma conta corrente, carregados com o valor que o usuário quiser.
  • Emissão de boletos: para quem precisa cobrar clientes sem ter conta bancária.
  • Transferências instantâneas: usando o Pix ou outros sistemas de pagamento em tempo real.
  • Integração com e‑commerce: APIs que permitem a lojas online aceitar pagamentos com poucos cliques.

Esses serviços são cobrados com taxas menores que as dos bancos, o que atrai pequenos negócios e consumidores que buscam praticidade.

Regulação e segurança

No Brasil, a regulação das instituições de pagamento cabe ao Banco Central, que criou o conceito de "Instituição de Pagamento" (IP) em 2013. Para operar, a empresa precisa obter autorização, manter capital mínimo e seguir regras de prevenção à lavagem de dinheiro.

Mesmo não sendo banco, a IP deve garantir a segurança dos fundos. O dinheiro que você coloca numa carteira digital não fica literalmente guardado na conta da empresa; ele é mantido em contas de depósito em bancos parceiros, sob custódia.

Além disso, as IPs precisam seguir as normas do Open Banking, permitindo que os dados de transações sejam compartilhados de forma segura com outras instituições, caso o cliente queira migrar ou combinar serviços.

Essa transparência traz mais concorrência ao mercado e abre espaço para novas fintechs que entregam soluções mais rápidas e personalizadas.

Mas cuidado: nem todas as instituições são iguais. Verifique se a empresa está registrada no Banco Central, se oferece suporte ao cliente e se tem boas avaliações. Uma escolha errada pode resultar em atrasos, taxas abusivas ou até perda de acesso ao seu dinheiro.

Em resumo, as instituições de pagamento são o motor que está por trás de muitas das facilidades que usamos hoje. Elas permitem pagar contas, comprar online, viajar sem dinheiro físico e ainda dão espaço para inovações que os bancos tradicionais ainda não ofereciam. Se você ainda não experimentou uma carteira digital ou um cartão pré‑pago, vale a pena pesquisar as opções disponíveis e testar a que melhor se encaixa ao seu perfil.

Pix e TED: Banco Central impõe limite de R$ 15 mil a instituições não autorizadas

O Banco Central fixou limite de R$ 15 mil por operação para Pix e TED em instituições de pagamento não autorizadas ou conectadas por terceiros (PSTI). A medida vale imediatamente e busca fechar brechas usadas por criminosos. O pacote reforça a segurança do sistema de pagamentos e complementa ajustes de governança divulgados em agosto de 2025.