Gloria Menezes, aos 90 anos, faz rara aparição pública em cadeira de rodas e emociona fãs

Comentários (8)

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  Carla P. Cyprian maio 12, 2025 AT 04:27
  É impressionante como a senhora Gloria Menezes mantém uma dignidade e uma elegância que poucos conseguem preservar, mesmo diante das adversidades da idade. Sua presença, mesmo em uma cadeira de rodas, transmite mais força do que muitas aparições bombásticas dos novos nomes da televisão.
  
  Essa postura silenciosa de resistência e graça é, na verdade, o legado mais valioso que ela nos deixou: não apenas como atriz, mas como ser humano.
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  Ezequias Teixeira maio 12, 2025 AT 14:21
  Acho que todo mundo tá esquecendo que ela não tá em cadeira de rodas por fraqueza, tá por praticidade. Caminha uma hora todo dia, mano. Isso é mais do que 90% da galera que tá aqui reclamando de dor nas costas aos 40. Ela tá só otimizando o trajeto, não se aposentou da vida.
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  Mayra Teixeira maio 13, 2025 AT 10:45
  Acho que ela deveria ficar em casa mesmo porque é perigoso sair nessa idade e se alguém se machucar por causa dela vai ser culpa da família por deixar ela ir no shopping com cadeira de rodas e tudo isso parece muito exibicionismo disfarçado de carisma e acho que o filme sobre a ditadura não é coisa pra ela ver nessa fase da vida
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  Francielly Lima maio 13, 2025 AT 14:45
  A estética da velhice não deve ser romantizada como se fosse um ato de heroísmo. A cadeira de rodas, por mais que seja uma escolha prática, é um símbolo de declínio fisiológico. O fato de ela ainda ser chamada de 'lenda viva' enquanto se desloca com auxílio técnico revela uma sociedade que confunde nostalgia com valor artístico real. O cinema brasileiro precisa de novas vozes, não de reverências a figuras que já não contribuem com a produção contemporânea.
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  Suellen Cook maio 13, 2025 AT 20:51
  Ela não precisa de aplausos, ela é o aplauso. A cada movimento, cada olhar, cada silêncio... ela carrega décadas de história. Não é só uma atriz. É um monumento ambulante. E o fato de ela ter ido ao cinema, mesmo em cadeira de rodas, é um ato político: ela diz, sem dizer, que a arte não tem idade.
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  Wagner Wagão maio 14, 2025 AT 15:00
  Tem algo profundamente humano nisso tudo. Ela não tá tentando ser um ícone. Ela tá vivendo. Caminha toda manhã, vai ao cinema com a família, celebra aniversário com boneca da época de ouro. Isso aqui não é um espetáculo. É um manifesto silencioso contra a cultura da performance. A gente esquece que grandes artistas também são pessoas - e que a coragem mais rara hoje em dia é simplesmente continuar sendo você, mesmo quando o mundo quer que você desapareça.
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  Joseph Fraschetti maio 16, 2025 AT 14:19
  Minha avó tinha um quadro dela na parede. Quando eu era criança, ela falava que Gloria era a mulher que fazia todo mundo acreditar que amor e drama podiam ser reais. Hoje, ver ela no shopping, com o filho e a nora, me fez lembrar disso. Não é fama. É raiz.
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  Alexsandra Andrade maio 18, 2025 AT 06:13
  Essa cena da boneca personalizada... me quebrou. Imagina ter uma réplica de você mesmo nos tempos em que você era jovem, cheia de sonhos e luz. Isso é o que a arte faz: ela te salva mesmo quando o mundo te esquece. Gloria não está em cadeira de rodas. Ela está sentada no trono da memória coletiva. E nós, que a vemos, somos os guardiões desse legado.