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Expectativa Positiva: 70% dos Varejistas Preveem Aumento de Receita na Black Friday 2024

Expectativa Positiva: 70% dos Varejistas Preveem Aumento de Receita na Black Friday 2024
Gisele Henriques 15 outubro 2024 6 Comentários

Mercado Otimista com a Black Friday de 2024

Um cenário de otimismo se desenha entre os varejistas do Brasil para a Black Friday de 2024. A Rcell, uma referência em pesquisa de mercado, entrevistou grandes varejistas de diferentes regiões do país, abrangendo 13 estados, e revelou que 70% dos entrevistados prevêem um aumento de receita para o próximo evento de vendas. Esta expectativa otimista reflete não somente o crescimento do comércio eletrônico e físico no país, mas também a evolução das estratégias comerciais adotadas por esses empresários, que buscam superar os desafios enfrentados no ano anterior.

Desafios Logísticos e Soluções Inovadoras

No ano de 2023, os varejistas enfrentaram problemas significativos, sobretudo em termos de logística. A pesquisa apontou que os principais obstáculos foram os atrasos no abastecimento e as complicações no transporte. Com o intuito de mitigar esses problemas, as empresas estão investindo significativamente em novas modalidades de transporte e aprimorando suas capacidades de armazenamento. A adoção de tecnologias da informação para otimizar os processos tornou-se também uma prioridade, garantindo um fluxo eficiente de produtos desde o fornecedor até o consumidor final.

Planejamento Antecipado: A Chave para o Sucesso

Um dado interessante que a pesquisa demonstrou é que 75% dos varejistas começam a planejar suas promoções de novembro negro com dois meses de antecedência. Essa antecipação é crucial para o sucesso, pois permite que as negociações com fornecedores sejam realizadas com tempo hábil para assegurar estoques suficientes ao volume de vendas esperado. Além disso, essa margem de planejamento favorece ajustes logísticos e uma comunicação mais clara e atrativa para os consumidores.

Estratégias de Marketing e Público-Alvo

Estratégias de Marketing e Público-Alvo

A implementação de estratégias de marketing eficazes também é destacada. Entre as táticas utilizadas, a pesquisa reporta um uso crescente de marketing via e-mail, comunicações por WhatsApp e telemarketing ativo. Essas ferramentas se mostraram efetivas para alavancar as vendas, proporcionando um contato direto e personalizado com o consumidor. O estudo destaca ainda uma forte representatividade feminina no processo de decisão de compras, sendo que 50% dos responsáveis por essa decisão são mulheres, majoritariamente da faixa etária de 35 a 50 anos.

Faixa EtáriaPresença Feminina
35 a 50 anos50%

Apostas em Produtos Populares e Canais Digitais

A busca por smartphones e produtos de tecnologia continua em alta, sendo os itens mais procurados durante o evento. Para maximizar as vendas destes produtos, os varejistas estão investindo robustamente em promoções nas redes sociais e WhatsApp, canais que se mostram altamente eficazes para atingir o público alvo. E não só produtos estão em foco. O investimento em tecnologia também visa melhorar a usabilidade dos sites e aplicativos de venda, oferecendo uma melhor experiência ao usuário final.

Investimentos na Jornada do Cliente

Investimentos na Jornada do Cliente

Além de agir em prol do aumento das vendas, a pesquisa indica que 73% dos varejistas vêm intensificando os investimentos baseados no feedback dos consumidores. As melhorias incluem uma comunicação mais clara das ofertas, otimização logística, diversificação de produtos em promoção, condições de pagamento facilitadas e informações detalhadas dos produtos. Tudo isso para garantir não apenas a satisfação dos clientes, mas também sua fidelização futura.

Considerações Finais com Base nas Dimensões do Brasil

Considerando a extensão territorial do Brasil, Alexandre Della Volpe Elias, CMO do Grupo Rcell, enfatiza a necessidade de um planejamento antecipado e eficaz na gestão de estoques. Tal enfoque é crucial para que os varejistas possam lidar com os desafios logísticos intrínsecos ao território nacional. Antecipar é evitar surpresas desagradáveis e maximizar as oportunidades que a Black Friday oferece, consolidando não apenas um crescimento imediato, mas também uma posição sólida e competitiva no mercado.

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Comentários (6)

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    Gabriel Bressane outubro 17, 2024 AT 00:23
    70% acham que vão ganhar mais? Que novidade. A Black Friday já virou um ritual de autoengano onde todo mundo finge que está fazendo um bom negócio enquanto o varejo lucra o dobro. Eu comprei um fone de ouvido por R$ 99 no ano passado... era o mesmo que custava R$ 89 em julho. Mas tudo bem, eu gosto de acreditar em contos de fadas.
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    Samila Braga outubro 18, 2024 AT 09:42
    Ué, mas se 75% planejam com dois meses de antecedência, por que ainda tem gente comprando na véspera e depois reclamando que não achou o produto? 🤔

    Aliás, 50% das decisões de compra são femininas? Que bom! Mas será que os varejistas estão realmente ouvindo elas... ou só usando a foto da mulher sorrindo no anúncio? 😏
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    Cassio Santos outubro 20, 2024 AT 02:31
    Planejamento antecipado? Que conceito arcaico.
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    Ana Julia Souza outubro 21, 2024 AT 04:09
    ISSO É TÃO LINDO! 🥳✨ A gente tá evoluindo, tá se cuidando, tá pensando no cliente! 💖📱 E ainda tem gente que diz que Black Friday é só caos... não, amores, é amor com desconto! 💕 #BlackFriday2024 #VaiDarCerto
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    Cibele Soares outubro 21, 2024 AT 09:49
    Você menciona 'investimentos baseados no feedback dos consumidores', mas não cita uma única métrica de satisfação pós-compra. Onde estão os NPS? Os índices de devolução? A falta de dados concretos torna todo esse discurso de otimismo uma mera narrativa de marketing, não uma análise. E aí, qual é o custo real do 'aumento de receita' quando o retorno é de 40%?
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    Aline Soares outubro 22, 2024 AT 05:07
    Interessante como o texto foca em grandes varejistas de 13 estados, mas ignora a realidade do Norte e Nordeste, onde a logística ainda é um pesadelo e o acesso à internet de qualidade é um privilégio. Será que o 'planejamento antecipado' funciona igual em Manaus e em São Paulo? Acho que sim, se você tiver um drone e um banco de dados de 100 milhões de clientes. Mas para quem mora em um bairro sem entrega de frio em 48h? Ninguém parece se importar.

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