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Boeing 787 da Air India cai após falha dupla de motores em Ahmedabad

Boeing 787 da Air India cai após falha dupla de motores em Ahmedabad
Gisele Henriques 12 julho 2025 14 Comentários

Falha simultânea dos dois motores choca setor aéreo mundial

O setor de aviação foi pego de surpresa no dia 12 de junho de 2025, quando um Boeing 787 Dreamliner da Air India caiu logo após decolar de Ahmedabad, na Índia. O voo, que transportava 242 pessoas rumo a Londres, terminou em tragédia: só uma pessoa sobreviveu, enquanto 241 passageiros e outros 19 em solo perderam a vida. O avião, prefixo VT-ANB, se chocou contra um alojamento médico a pouco mais de um quilômetro do aeroporto.

O relatório preliminar liberado pela AAIB, órgão indiano responsável pelas investigações, trouxe pontos muito delicados sobre o caso. O que mais chamou atenção? Os dois motores cessaram funcionamento ao mesmo tempo durante a subida. Perder potência em ambos os motores dessa maneira é raríssimo em um jato comercial desse porte.

Segundo o que foi registrado no cockpit voice recorder, os próprios pilotos demonstraram perplexidade: um comandante pergunta ao outro se ele teria cortado o combustível dos motores. O colega nega qualquer ação desse tipo. A surpresa aumenta porque, após o impacto, as autoridades encontraram os dois interruptores de controle de combustível dos motores na posição ‘cutoff’, algo que normalmente só ocorre no chão ou, em caso de emergência, por decisão consciente de pilotos.

Esse detalhe acendeu um alerta nos investigadores internacionais: teria ocorrido uma ativação acidental dos botões em pleno voo? Seria um problema mecânico, erro operacional ou até algum fator externo ainda desconhecido?

Investigação conjunta amplia pressão sobre fabricantes

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A equipe da AAIB trabalha ao lado de especialistas dos Estados Unidos e do Reino Unido, já que tanto a Boeing quanto a General Electric (fabricante dos motores) são diretamente envolvidas. Nenhuma das empresas pode se pronunciar publicamente por enquanto, mas os olhares do setor estão voltados para qualquer nova descoberta.

O acidente é especialmente marcante por ser o primeiro fatal com o moderno modelo Boeing 787 Dreamliner, famoso por sua eficiência tecnológica e status de "avião do futuro". Isso faz com que grandes companhias do mundo estejam aguardando respostas sobre eventuais riscos envolvendo a aeronave.

Autoridades estão vasculhando fragmentos, analisando dados das caixas-pretas e reconstruindo cada detalhe, incluindo procedimentos de pré-voo, possíveis avisos técnicos e a movimentação dos pilotos dentro da cabine. Acidentes graves envolvendo falhas duplas de motores são praticamente inexistentes na história recente da aviação comercial moderna.

Nenhum detalhe está sendo descartado: além do cenário no cockpit, engenheiros também examinam possíveis interferências externas e até sabotagem envolvida, dado o impacto global do acidente e o fato de haver passageiros de vários países no voo.

Com o relatório final previsto para os próximos meses, o mundo acompanha apreensivo. O que se espera é que a investigação traga clareza: o setor quer entender se houve falha de projeto, erro humano, ou se ainda há outro fator oculto por trás da tragédia em Ahmedabad.

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Comentários (14)

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    Angelique Rocha julho 12, 2025 AT 23:12
    É triste pensar que tantas vidas se foram por algo que deveria ser absolutamente seguro. Avião é um dos meios mais seguros, mas quando algo dá errado... é tudo tão rápido, tão silencioso. Ninguém merece.
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    Marcela Carvalho julho 13, 2025 AT 12:06
    Se os motores desligaram sozinhos então talvez o problema não seja o avião mas o sistema que controla ele e se alguém decidiu apagar os motores de fora... quem sabe se isso não foi um teste de segurança que deu errado
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    Vitor Rafael Nascimento julho 14, 2025 AT 02:25
    Isso não é acidente, isso é um alerta sistêmico: a Boeing, em sua ânsia por reduzir peso e aumentar eficiência, sacrificou redundâncias críticas. Os motores GE90 não falham juntos por acaso - há uma falha de arquitetura de segurança, e os reguladores permitiram isso por pressão de mercado. O voo 787 é um símbolo da era da obsolescência planejada aplicada à aviação civil.
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    Alessandra Souza julho 14, 2025 AT 20:54
    Aqui estamos diante de um caso de falha de arquitetura de segurança de nível 4, com uma cascata de eventos que desencadeou uma perda de controle de propulsão em modo de voo crítico. O fato de os interruptores de combustível estarem em 'cutoff' sugere uma interação entre o sistema de gerenciamento de energia e o software de controle de motores - ou seja, um bug de software não testado em condições de transição dinâmica. O 787 é um jato de código, não de metal.
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    João Paulo Oliveira Alves julho 14, 2025 AT 23:53
    Eles sempre escondem a verdade. Essa é a mesma Boeing que fez o 737 MAX. Agora tá na hora de ver quem tá por trás disso... EUA? China? O que eles querem com a aviação global? Isso é guerra econômica disfarçada de acidente.
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    Adrielle Saldanha julho 15, 2025 AT 04:21
    Ainda bem que ninguém aqui tá tentando transformar isso num filme da Netflix com conspiração de extraterrestres. Pode ser erro humano, pode ser defeito, pode ser os dois. Mas não precisa inventar.
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    Jaque Salles julho 16, 2025 AT 05:45
    A gente só quer respostas. Não quer acusações, não quer teorias. Só quer saber o que aconteceu pra evitar que isso se repita. As famílias merecem isso.
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    Alandenicio Alves julho 16, 2025 AT 13:47
    Se vocês acham que isso é só um acidente, então vocês não entendem nada. O mundo tá sendo manipulado. A Boeing tá sendo pressionada por investidores. Eles não querem parar a produção. Eles não querem admitir que o sonho do 787 é um pesadelo disfarçado. Eles vão esconder o que for preciso. E aí? Quem vai pagar?
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    Paulo Roberto Celso Wanderley julho 17, 2025 AT 04:37
    Falha dupla de motores em um jato moderno? Isso é como se o sistema de freio e direção de um carro elétrico falhassem ao mesmo tempo. É tão improvável que só faz sentido se houver uma falha no sistema de controle. E se for software... aí o problema é muito maior que um jato.
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    Bruno Santos julho 18, 2025 AT 17:10
    Eu trabalho com manutenção de aeronaves há 18 anos, e nunca vi algo assim. Dois motores pararem ao mesmo tempo em pleno voo? Isso não é normal. Mas também não é impossível. Pode ser uma falha no sistema de alimentação de combustível, algo que afetou os dois ao mesmo tempo. Ou pode ser algo mais profundo, como um erro na configuração do sistema de controle de voo. O importante é que a investigação seja transparente, independente e lenta. Não podemos correr atrás de um culpado. Precisamos entender o porquê.
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    Ana Paula Martins julho 19, 2025 AT 05:39
    Conforme os protocolos de investigação aeronáutica internacional, a análise dos dados das caixas-pretas, combinada com a reconstituição das condições operacionais de pré-voo, é essencial para a determinação da causa primária. A hipótese de ativação acidental dos interruptores de combustível merece atenção prioritária.
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    Santana Anderson julho 20, 2025 AT 19:34
    ELES SABIAM. OS PILOTOS SABIAM. OS ENGENHEIROS SABIAM. E AINDA ASSIM, DEIXARAM ELES SUBIREM. 🤯💔 O 787 é um brinquedo de luxo com defeito de fábrica. A Boeing não quer parar de vender. A Air India não quer perder dinheiro. E as famílias? São estatísticas. 🚨
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    Fabiano Seixas Fernandes julho 21, 2025 AT 07:04
    Se isso aconteceu na Índia, e o avião é americano, e os motores são americanos, e os investigadores são americanos... então é claro que vão dizer que foi erro da Índia. Eles sempre fazem isso. Não confiem em ninguém. Essa é a nova ordem mundial: culpa sempre no pobre, responsabilidade sempre no ocidente.
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    Flávia Cardoso julho 21, 2025 AT 07:34
    A investigação deve ser conduzida com rigor técnico, sem pressa e sem viés político. A segurança da aviação civil depende da integridade dos processos de análise. Qualquer conclusão apressada pode comprometer a confiança global no sistema aéreo.

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