Washington Olivetto – quem é o guru da publicidade brasileira?

Se você acompanha anúncios, provavelmente já viu alguma campanha criada por Washington Olivetto, mesmo sem saber. Ele é o publicitário que transformou a forma como marcas conversam com o público no Brasil. Neste texto, vamos contar a história dele, mostrar os trabalhos que ficaram na memória e explicar por que ainda importa para quem quer entender de marketing.

Da garagem ao topo: a trajetória de Washington Olivetto

Washington começou na década de 70, trabalhando em agências pequenas e fazendo tudo, de roteiros a layouts. Seu talento logo chamou atenção e ele chegou à AlmapBBDO, onde passou a liderar grandes contas. Lá, dirigiu peças para Banco do Brasil, Skol e muitas outras marcas que hoje são referência. O ponto de virada foi a campanha da Skol Beats, que misturou música, festa e humor de um jeito que ninguém tinha visto antes.

Depois de anos comandando equipes, ele fundou a sua própria produtora, a WOlivi Creative Lab. O objetivo? Dar mais liberdade criativa e desenvolver ideias que desafiem o normal. Hoje ele atua como mentor, falando em congressos e ajudando novas agências a encontrar uma voz própria.

Os segredos por trás das campanhas que marcaram gerações

O que faz uma peça de Washington Olivetto se destacar? Simplicidade com um toque de surpresa. Ele costuma usar humor inesperado, personagens icônicos e um storytelling que conecta emocionalmente. Um exemplo clássico é o “Não é a vista, é a passagem” da Volkswagen, que virou bordão nacional.

Além do humor, ele aposta em cultura pop. Na campanha da Brastemp, por exemplo, o aparelho de lavar foi apresentado como parte de um show de música ao vivo, provocando risos e curiosidade ao mesmo tempo. Essa mistura de entretenimento e informação cria um vínculo forte com o consumidor.

Outro ponto chave é a pesquisa de comportamento. Washington sempre analisa como as pessoas vivem, o que falam nas redes e quais tendências surgem. Isso garante que a mensagem esteja no tempo certo e fala a língua do público.

Para quem deseja aplicar essas ideias, a lição é clara: não tenha medo de ser diferente, use humor de forma inteligente e esteja sempre ligado ao que o público sente. Não é preciso ter milhões de recursos; muitas vezes, a ideia certa faz o resto.

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