Já ouviu falar do vórtice polar e ficou na dúvida sobre o que realmente acontece? Em poucas palavras, ele é um grande redemoinho de ar frio que gira sobre o Polo Norte. Quando esse redemoinho se desloca para latitudes mais baixas, traz ventos gélidos e quedas bruscas de temperatura.
O fenômeno não é novidade, mas ganha destaque sempre que o inverno chega mais rigoroso. Ele pode causar neve pesada, geadas precoce e, em casos extremos, interrupções no fornecimento de energia. Por isso, entender como ele funciona ajuda a minimizar os transtornos.
O vórtice nasce quando o ar frio do Ártico encontra o ar mais quente das regiões tropicais. Essa diferença de temperatura cria um gradiente de pressão que faz o ar girar em torno do polo. Normalmente, o redemoinho fica bem localizado, mas, quando a corrente de jato — aquela faixa de vento forte na alta atmosfera — se enfraquece, o vórtice pode “escorregar” para o sul.
Esse deslocamento costuma acontecer em semanas de alta pressão no sul e baixa pressão no norte. O resultado? Ventos que sopram de norte a sul, levando o ar gelado para lugares que não esperam tanto frio. Por isso, cidades do Brasil, Canadá e até dos Estados Unidos podem sentir o efeito do vórtice polar.
Quando o alerta de vórtice subir, vale seguir alguns passos simples:
Se você tem crianças ou idosos em casa, redobre a atenção. Eles são mais vulneráveis a hipotermia. Mantenha roupas extras por perto e evite longos períodos ao ar livre.
Além das medidas individuais, é bom saber que muitas cidades já têm protocolos de emergência para o vórtice polar. Eles podem incluir decretos de adiantamento de horários de trabalho, fechamento de escolas ou alertas de tráfego.
Em resumo, o vórtice polar é um fenômeno natural que pode trazer frio intenso, mas com informação e preparação você passa por ele sem grandes problemas. Fique atento às notícias, equipe-se adequadamente e ajude quem precisa. Assim, o inverno volta a ser só mais um clima, e não um inimigo inesperado.
A instabilidade no vórtice polar sul preocupa cientistas, podendo trazer mudanças climáticas drásticas ao Brasil. O fenômeno pode levar a temperaturas de até 47º C, ondas de calor prolongadas e eventos climáticos severos. A saúde de crianças e pessoas com doenças cardíacas está em risco caso o vórtice colapse.