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Mpox: entenda a doença e aprenda a se proteger

Se você já ouviu falar de Mpox, mas ainda tem dúvidas, está no lugar certo. O Mpox é uma infecção viral que ganhou destaque nos últimos anos por causar surtos fora das áreas onde era comum. Apesar de ser menos grave que outras doenças como a gripe, ele pode gerar sintomas incômodos e, em casos raros, complicações sérias.

Como o Mpox se transmite

A transmissão acontece principalmente pelo contato próximo com pessoas infectadas. O vírus pode entrar no organismo através da pele lesionada, das mucosas (como boca e nariz) ou por gotículas ao tossir e espirrar. Além disso, tocar objetos contaminados – roupas, lenços ou utensílios – e depois levar as mãos ao rosto também oferece risco.

Animais silvestres são reservatórios naturais do Mpox, principalmente roedores e primatas. Em algumas regiões da África, o contato direto com esses animais, ao caçar ou preparar carne, pode iniciar a cadeia de transmissão para humanos. Porém, nos surtos recentes, a maioria dos casos foi de transmissão pessoa‑a‑pessoa.

Como se prevenir e o que fazer se infectar

Prevenção começa com medidas simples: lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, evitar tocar o rosto com as mãos sujas e usar álcool em gel quando a água não estiver disponível. Se você estiver em contato próximo com alguém que tem lesões de Mpox, use máscara e mantenha distância de pelo menos um metro.

Desinfetar superfícies que podem estar contaminadas – como maçanetas, celulares e bancadas – também ajuda a cortar a cadeia de transmissão. Vacinas contra a varíola mostram alguma proteção cruzada, e alguns países já disponibilizaram vacinas específicas contra Mpox para grupos de risco.

Se aparecer sintomas como febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e, principalmente, erupções que evoluem de pápulas a vesículas e crostas, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico é feito com coleta de amostra das lesões e exames laboratoriais. O tratamento costuma ser de suporte: hidratação, controle da febre e, em alguns casos, antivirais específicos.

É importante isolar o paciente até que as lesões estejam totalmente cicatrizadas, o que costuma levar de duas a quatro semanas. Enquanto isso, a família deve usar luvas ao cuidar da pessoa e lavar as roupas e toalhas em água quente.

Ficar informado é a melhor arma contra o Mpox. Acompanhe fontes confiáveis como o Ministério da Saúde e a OMS para atualizações sobre casos na sua região e orientações de vacinação. Com cuidados básicos e atenção aos sinais, você reduz bastante o risco de contrair ou espalhar a doença.

Rio Grande do Sul Registra Cinco Casos de Mpox da Variante Anterior: O Que Sabemos

O Rio Grande do Sul registrou cinco casos de Mpox causados pela variante anterior do vírus. Os casos foram identificados em diferentes municípios e as autoridades de saúde estão monitorando a situação. Medidas de prevenção estão sendo implementadas e o rastreamento de contato dos pacientes já começou.