× Sobre Nós Termos de Serviço Privacidade Contatos

Morte fetal: o que é, por que acontece e como se prevenir

Se você está acompanhando uma gestação, o medo de perder o bebê pode aparecer na cabeça. A morte fetal é a perda do bebê antes do nascimento, geralmente depois da 20ª semana de gestação. Não é algo que acontece de repente; tem causas, sinais e formas de reduzir o risco. Vamos conversar de forma simples, sem rodeios, para que você saiba o que observar e como agir.

Principais causas da morte fetal

Não existe uma única explicação para a morte fetal. Na maioria das vezes, são combinações de fatores que afetam a mãe, o bebê ou a placenta. Entre as causas mais comuns estão:

  • Problemas de circulação placentária: quando a placenta não consegue levar oxigênio e nutrientes suficientes para o bebê.
  • Infecções: como toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus ou infecções urinárias que não foram tratadas a tempo.
  • Condições maternas: diabetes não controlada, pressão alta, doenças autoimunes e obstrução das vias aéreas.
  • Problemas genéticos: algumas anomalias cromossômicas podem impedir o desenvolvimento saudável do feto.
  • Uso de substâncias: álcool, cigarro e drogas aumentam significativamente o risco.

Além disso, situações como trauma abdominal, sangramento intenso e exposição a toxinas ambientais também podem levar à perda.

Como prevenir e agir

A boa notícia é que muitas das causas são evitáveis ou controláveis. Aqui vão algumas dicas práticas:

  1. Faça o pré-natal certinho: consultas regulares ajudam a detectar problemas antes que eles evoluam. Não perca nenhuma visita.
  2. Controle as doenças crônicas: se tem pressão alta ou diabetes, siga o tratamento direitinho e faça exames de acompanhamento.
  3. Evite álcool, cigarro e drogas: eles afetam a placenta e o oxigênio que chega ao bebê.
  4. Alimente-se bem: dieta balanceada, rica em frutas, verduras e proteínas, fortalece o sistema imunológico e melhora a saúde da placenta.
  5. Trate infecções logo de cara: sintomas como febre, dor ao urinar ou secreção anormal precisam de atenção médica imediata.
  6. Faça exames de triagem: ultrassons, teste de glicose, hemoglobina e exames genéticos ajudam a identificar riscos.
  7. Descanse e reduza o estresse: sono adequado e momentos de relaxamento reduzem a pressão arterial e melhoram a circulação.

Se, mesmo com todos esses cuidados, a morte fetal acontecer, é essencial buscar apoio emocional e médico. Converse com o obstetra sobre as causas possíveis e, se for o caso, peça encaminhamento para um especialista em medicina fetal. Grupos de apoio e psicólogos podem ajudar a lidar com a dor.

Lembre‑se de que a maioria das gestações termina bem. O objetivo dessas informações não é gerar medo, mas sim empoderar você com conhecimento para agir rapidamente e reduzir riscos. Fique atenta aos sinais do corpo, mantenha o pré‑natal em dia e não hesite em procurar ajuda sempre que algo parecer fora do normal.

Com informação e cuidados simples, você aumenta as chances de uma gestação saudável. Cuide de você, porque cuidar da mãe é o primeiro passo para cuidar do bebê.

Ministério da Saúde Confirma Primeira Morte Fetal por Febre Oropouche

O Ministério da Saúde confirmou a primeira morte fetal causada pela febre Oropouche, uma doença viral transmitida por mosquitos. O incidente ressalta o impacto severo da doença em mulheres grávidas e bebês. A febre Oropouche é conhecida por causar febre aguda e severas complicações em algumas regiões do Brasil, como a Amazônia e o Centro-Oeste. A prevenção é essencial para reduzir os riscos de infecção.