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Motorista de Porsche Foge de Acidente Mortal em São Paulo com Ajuda da Mãe

Motorista de Porsche Foge de Acidente Mortal em São Paulo com Ajuda da Mãe
Gisele Henriques 15 fevereiro 2025 17 Comentários

Acidente Trágico e Fuga Controversial

Em um domingo de Páscoa, 31 de março de 2024, uma tragédia abateu-se sobre São Paulo, colocando em evidência questões profundas de privilégio e justiça. Um Porsche 911 Carrera GTS, dirigido por Fernando Sastre de Andrade Filho, de apenas 24 anos, colidiu violentamente com um Renault Sandero conduzido por Ornaldo da Silva Viana, um trabalhador de aplicativo de 52 anos. Em consequência do impacto, Viana não resistiu e faleceu devido a uma parada cardiorrespiratória, deixando três filhos enlutados.

Após o acidente, Sastre Filho, que já tinha um histórico de infrações por excesso de velocidade e cuja carteira havia sido recentemente restaurada depois de várias suspensões, fugiu do local. Remarkavelmente, ele foi auxiliado por sua mãe, que persuadiu a polícia a deixá-lo ir sem realizar o teste do bafômetro. Para agravar a situação, as câmeras de segurança da região estavam fora de operação devido à manutenção, obscurecendo o que realmente ocorreu naquele cruzamento fatídico.

Investigação e Repercussões Sociais

As investigações revelaram que o Porsche estava a mais de 150 km/h, em uma área onde o limite de velocidade é de apenas 30 km/h, circunstância que alimentou a acusação de homicídio intencional e fuga de local de acidente contra Sastre Filho. Um passageiro no Porsche sofreu graves ferimentos, incluindo costelas quebradas e a remoção do baço, destacando a severidade da colisão.

A repercussão pública foi imediata e intensa, levantando novamente a questão de privilégios sistêmicos no Brasil, onde a elite frequentemente escapa ilesa de suas ações impulsivas. Este incidente ressoou como um eco de um caso de 2012 envolvendo Thor Batista, filho do bilionário Eike Batista, que saiu impune após atropelar fatalmente um ciclista com seu Ferrari. Casos assim alimentam a percepção de desigualdade, onde a justiça parece pender para aqueles com poder e influência, deixando a população, especialmente as famílias das vítimas, clamando por equidade.

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Comentários (17)

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    Guilherme Peixoto fevereiro 16, 2025 AT 08:14
    Isso aqui é o Brasil em miniatura. Rápido, violento e sem consequências pra quem tem grana. 😔
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    Beatriz Avila fevereiro 17, 2025 AT 02:38
    A mãe dele é claramente parte de uma rede de impunidade estrutural... já vi isso antes em outros casos de elite. As câmeras 'quebradas'? Coincidência? NÃO. É o sistema operando em modo silencioso. Eles têm protocolos pra isso. 🕵️‍♀️
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    Joana Elen fevereiro 18, 2025 AT 13:05
    Você acha que isso é só um acidente? Não... é um ritual. A elite brasileira precisa sacrificar um trabalhador de vez em quando pra manter o equilíbrio cósmico. A vida deles é mais valiosa porque tem mais 'capital social'. E você ainda acha que democracia existe?
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    alcides rivero fevereiro 19, 2025 AT 20:13
    Essa história é vergonha nacional. Mas quem é o verdadeiro inimigo? Não é o garoto, é o sistema que permite que um pobre dirija um Sandero enquanto o rico tem um Porsche. O problema não é o carro, é o país que permite essa desigualdade. E o pior? Ninguém faz nada.
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    RONALDO BEZERRA fevereiro 21, 2025 AT 07:07
    A conduta do condutor, caracterizada por negligência criminosa e fuga de local de acidente, configura um delito de homicídio culposo qualificado, conforme o art. 302 do CTB, acoplado ao art. 121, § 2º, inciso I, do CPB. A interferência da progenitora na atuação policial constitui obstrução de justiça, passível de responsabilização penal autônoma.
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    Lilian Wu fevereiro 21, 2025 AT 19:23
    Eles fugiram... a mãe gritou... as câmeras quebraram... e o povo chorou... mas o que ninguém diz é que o Porsche era alugado... e o verdadeiro dono é um político da cidade... e o bafômetro foi 'esquecido' no carro da polícia... e o Sandero? Tinha 20 anos de uso e o motorista era um ex-presidiário... tudo conspira... TUDO!!!
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    Luciana Ferri fevereiro 23, 2025 AT 06:25
    Acho que a gente tá vivendo um momento de colapso moral... não é só esse caso... é a normalização da violência estrutural... e o pior: a gente se acostuma... e não faz nada... e aí, quando acontece com alguém da nossa família... aí é que a gente acorda... mas já é tarde...
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    Talita Marcal fevereiro 24, 2025 AT 20:31
    Este é o momento em que a sociedade precisa se unir, não para julgar, mas para construir. A dor da família Viana é inegável. Precisamos de políticas públicas de segurança viária, educação no trânsito desde a infância, e fiscalização transparente. Não é sobre vingança. É sobre dignidade.
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    michele paes de camargo fevereiro 26, 2025 AT 16:17
    Eu sei que parece que nada muda, mas eu acredito que cada comentário, cada post, cada vez que a gente fala disso, a gente tá plantando uma semente. Talvez não agora, talvez não amanhã, mas um dia, quando um jovem da elite pensar duas vezes antes de acelerar em zona urbana... vai ser porque alguém, em algum lugar, falou. E esse alguém pode ser a gente.
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    Adê Paiva fevereiro 27, 2025 AT 14:09
    Isso aqui não é um acidente. É um assassinato disfarçado de negligência. E a sociedade tá se acostumando com isso. Mas eu não aceito. E não vou ficar calado. A vida dele não era menos valiosa só porque ele não tinha um sobrenome de família rica. E isso é inaceitável.
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    Glenio Cardoso fevereiro 28, 2025 AT 08:38
    Você acha que a polícia não sabe quem é quem? Claro que sabe. Eles escolhem quem perseguem. O pobre é alvo. O rico é protegido. Isso não é falha do sistema. É o sistema funcionando como foi projetado. E você? Você acha que sua reclamação vai mudar algo? Então continue. A ilusão é o único conforto que você tem.
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    Camila Lasarte março 1, 2025 AT 00:52
    A moralidade brasileira está em frangalhos. Um jovem de boa família, com todos os privilégios, é tratado como vítima. Enquanto isso, o trabalhador, que trabalhou toda a vida, morre sozinho. E a mídia? Silenciosa. A justiça? Omissa. Isso não é acidente. É genocídio de classe.
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    EDMAR CALVIS março 2, 2025 AT 20:04
    A ausência de câmeras não é coincidência. É padrão. Em 87% dos casos de acidentes fatais envolvendo veículos de alto padrão em SP, as câmeras de vigilância estão 'em manutenção'. Isso é um sistema de proteção institucionalizado. E o pior: ninguém investiga por que as câmeras sempre falham quando a elite está envolvida.
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    Jonatas Bernardes março 3, 2025 AT 09:22
    A vida é um jogo de cartas marcadas. E o baralho foi feito por quem tem dinheiro. O Sandero não era só um carro. Era a última esperança de um homem que trabalhava 14 horas por dia. O Porsche? Era um brinquedo. E quando o brinquedo quebra... o pobre morre. E ninguém se lembra do nome dele. Só do sobrenome do assassino.
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    Rodrigo Serradela março 4, 2025 AT 23:04
    Eu não sou advogado, nem político. Mas eu sei que toda vez que a gente se cala, a gente aprova. Não é sobre ódio. É sobre respeito. Respeito pela vida de quem não tem voz. Se você acha que isso é normal... então talvez você já tenha perdido parte da sua humanidade.
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    yara alnatur março 5, 2025 AT 07:06
    Esse caso é o reflexo de uma sociedade que valoriza o que tem, não o que é. O Sandero não era só um carro. Era a dignidade de um pai. O Porsche? Era um símbolo de vazio. E a mãe? Ela não protegeu um filho. Ela protegeu um sistema que mata. E isso é mais triste do que qualquer acidente.
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    RONALDO BEZERRA março 6, 2025 AT 06:12
    A intervenção da progenitora, ao impedir a realização do teste de alcoolemia, configura um ato de obstrução à justiça, passível de responsabilização penal nos termos do art. 348 do CPB. A ausência de evidências documentais, por sua vez, não exime o réu da responsabilidade subjetiva, uma vez que a conduta imprudente é evidente pelo contexto objetivo da colisão.

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